Comunicado
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Quinta-feira, 11 de Novembro de 2021
Lideranças políticas do Uruguai estiveram, nesta quarta-feira (10), nas cidades de Pelotas e Rio Grande para um encontro promovido pelo consulado e a embaixada do país oriental. Em setembro, empresários uruguaios também estiveram na região conhecendo importantes obras realizadas dentro de uma parceria entre os dois países para o desenvolvimento da Bacia da Lagoa Mirim, na década de 1970.
A comitiva foi composta pelo vice-ministro de transportes e obras públicas, Juan José Olaizola, o presidente da Administração Nacional dos Portos (ANP), Juan Curbelo, o diretor-geral para assuntos de fronteira, limítrofes e marítimos, Frederico Perazza, o presidente da Comissão Uruguaia da Lagoa Mirim, Juan Acosta, a cônsul geral do Uruguai, Liliana Buonomo, e o embaixador do Uruguai no Brasil, Guilhermo Valles.
A visita é parte da concretização de um objetivo do país vizinho que é aguardado há quase 60 anos: a navegação entre as lagoas Mirim e dos Patos, por meio do Canal São Gonçalo. Na visão do embaixador Guilhermo Valles, o momento reúne tudo que é necessário para que esse desejo seja realizado, como vontade política para dragagem de manutenção do canal que liga a Lagoa Mirim com o Canal São Gonçalo e o interesse de empresários uruguaios.
?No Rio Taquari do Uruguai, há três quilômetros da Lagoa Mirim, teremos um novo terminal graneleiro que servirá como o começo dessa hidrovia que estamos tentando relançar?, explicou Valles. Ele também esclareceu que durante os séculos XVIII e XIX foi a principal fonte de transporte e de desenvolvimento da economia a base do charque que era escoada pela Lagoa Mirim por meio da navegação.
Na visão do embaixador, a retomada contribuirá para um transporte barato e que permitirá o desenvolvimento dessa região às margens da Lagoa Mirim que possui um milhão de hectares agrícolas que hoje não são explorados em razão dos valores. ?Os custo para levar essa produção ao Porto de Montevidéu, que fica a 450 km do centro dessa zona, por rodovia é muito custoso?, detalhou ele.
?Ao invés de fazer esse trajeto pelo modal rodoviário, a produção sairá pelo Porto do Rio Grande pela hidrovia que fica muito mais perto, pois são 220 km, e ambientalmente muito mais sustentável, barato e conveniente. Para a efetivação desse projeto estamos movimentando o setor público e privado para a concretização de um sonho que já chega a seis décadas?, finalizou Guilhermo.
Texto e edição: Rodrigo de Aguiar
Fotos: Divulgação/Portos RS
Jornalista responsável: Larissa Carvalho
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