Reunião avalia situação do vazamento do óleo no complexo portuário

Quinta-feira, 14 de Novembro de 2019

No final da tarde desta quinta-feira, 14, na sede da Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul, estiveram reunidos Patram, Fepam, Ibama, Capitania dos Portos, Termasa, CRAM e empresas envolvidas no processo para avaliar a situação e a resposta ao vazamento do óleo do abastecimento do navio Dimitris L que está atracado no terminal da Termasa. O superintendente determinou que o navio não saia do terminal até que sejam tomadas todas as providências legais.

 

Na noite do dia 13 de novembro, por volta das 23h, o navio graneleiro Dimitris L, que estava em processo de abastecimento, teve o óleo vazado. As autoridades começaram a ser acionadas ainda na madrugada. Durante toda esta quinta-feira, 14, as equipes dos órgãos ambientais bem como da Superintendência e das empresas vistoriaram a área e iniciaram os movimentos de absorção e retirada do material.

 

O superintendente dos Portos RS, Fernando Estima, destacou a mobilização do acionamento do plano de área. “Durante todo o dia foi feita remoção de parte do material e acionado todos os órgãos para que possamos avaliar o dano. O inquérito que depois irá detalhá-lo melhor e virá por parte da Capitania. Não há nenhuma relação com outros aparecimentos de óleo no Brasil, foi um incidente de dano visivelmente menor. É um acidente especifico de uma atividade que ocorre diariamente, que é o abastecimento de navio”, afirmou Estima.

 

“A Capitania dos Portos tem um caráter um pouco mais administrativo neste trabalho. Ela tem a atribuição de fazer toda a investigação, toda a parte de perícia, toda a parte administrativa de autuação e notificação tanto do navio quanto do agente marítimo. Então o trabalho ele é conjunto e coordenado à autoridade portuária, à autoridade marítima, de maneira que a gente resolva este problema o mais rápido possível”, afirmou o capitão dos Portos do Rio Grande do Sul, capitão de mar e guerra Reinaldo Luís Lopes dos Santos.

 

O diretor do CRAM, Lauro Barcellos, que possui convênio com a Superintendência dos Portos para monitoramento da fauna do entorno portuário afirmou que “Nós estamos acompanhando, estamos monitorando todos estes diferentes espaços (estuário, mar e lagoa) que possam ser atingidos por alguma porção de óleo, e é importante que a comunidade fique tranquila que nós temos uma prática de 45 anos, o CRAM é reconhecido mundialmente. Então, o CRAM é o ponto de referência para qualquer cidadão que encontre algum animal com algum problema, alguma enfermidade ou debilitado“, explicou ele.

 

Segundo estimativas, foram cerca de 2 m³ a 3 m³ de óleo de bunker (óleo marítimo) vazados que estão sendo retirados das áreas atingidas. A partir do encontro desta tarde se montou um comitê de crise para ações nos próximos dias, através de plantões das entidades participantes, que são essenciais para que o processo transcorra com o máximo de controle ambiental. O vazamento gera um dano ambiental que deverão ser reparados e mitigados com as penalidades previstas. Na segunda-feira, 18, o grupo irá se reunir novamente para avaliar as ações que ocorreram durante o final de semana e as ações que serão tomadas no decorrer das próximas semanas.

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