O superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, realizou ontem (26) pela manhã, uma visita ao Porto de Pelotas e a pedreira do Porto de Rio Grande localizada em Capão do Leão. Lopes esteve acompanhado do diretor administrativo e financeiro, Daniel Alvarenga, do diretor técnico, Luiz Laurino e do diretor de Infraestrutura, César Wojciechowski.
Na primeira semana da nova gestão da Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) foram visitados os setores do porto rio-grandino para conversas sobre as expectativas dos servidores locais. No dia 3 de janeiro, foi promulgada a Lei 13.602, que passa a administração do porto de Pelotas da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) para a SUPRG. 
Por isso, a intenção da superintendência é desenvolver um diálogo frequente com a coordenação e com os trabalhadores do porto pelotense. Durante a visita, que contou com a presença do presidente do Sindicato dos Portuários do Rio Grande do Sul, Rui Mendes, foi apresentada a estrutura portuária, assim como seus problemas atuais.
O superintendente Dirceu Lopes destacou sua satisfação ao ver que mesmo com as dificuldades, os servidores mantêm o porto em bom estado. “Fiquei impressionado pelo cuidado e conservação. Iremos fazer um diagnóstico e manter um plano emergencial de funcionamento. Vamos operar dentro da mais tranquila ordem jurídica e operacional”, afirmou.
Segundo ele, o porto de Pelotas será integrado ao projeto estratégico que está em desenvolvimento para o porto de Rio Grande. “Estamos em um bom caminho. Vamos continuar a questão de operação e manutenção e ao mesmo tempo ir olhando o futuro. Temos perspectivas e precisamos ir preparando o porto pelotense para isso. Temos que pensar o porto para frente. Vamos casar interesses e trabalhar em conjunto”, salientou. 

Portuários
Para o presidente do Sindicato dos Portuários do RS, Rui Mendes, a nova gestão irá fazer um bom trabalho à frente da superintendência. “Esse grupo veio para fazer a diferença. E uma longa caminhada, mas estamos todos juntos. A direção da SUPRG com certeza vai estar ao nosso lado”, comentou.
O funcionário mais antigo em atuação no porto de Pelotas, Cildo Born da Silveira, disse que espera um novo panorama para a situação portuária. “A inclusão do porto a Rio Grande é uma reivindicação antiga. Aqui os armazéns são ótimos e está tudo conservado. Com mais guindastes e dragagem do canal podemos apresentar serviço e dar contrapartida para o superintendente”, avaliou o servidor, que trabalha no local há 40 anos.
O fiscal da operação, Marco Antônio de Oliveira, contou que está confiante com a novidade. “Tenho muita esperança de que consigamos trilhar um caminho junto a Rio Grande para desenvolver a função principal do porto que é a carga e descarga. A ideia é melhorar a economia e fazer o nosso papel de ajudar no desenvolvimento do Estado através do uso frequente da hidrovia”, afirmou.
Na pedreira do porto riograndino em Capão do Leão, a superintendência também realizou uma vistoria e ouviu os anseios dos trabalhadores de forma a avaliar as potencialidades do local, que conta com uma sede da SUPRG.  

Lorena Garibaldi