Empresas arrematam mais três Blocos em leilão para exploração de petróleo no litoral gaúcho

Terça-feira, 17 de Junho de 2025

O arremate de mais três blocos localizados na Bacia de Pelotas, no litoral do Rio Grande do Sul, durante o 5º Ciclo da Oferta Permanente da ANP, realizado nesta terça-feira (17/06), representa um movimento estratégico que consolida o avanço da exploração de petróleo e gás natural na região sul do país. A avaliação é da Portos RS, que acompanha o processo como um dos principais agentes logísticos ligados ao setor offshore no estado.

A Bacia de Pelotas compõe a chamada oferta permanente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), regime em que blocos podem ser ofertados continuamente até que empresas manifestem interesse. A consolidação do consórcio formado por Petrobras (70%) e Petrogal Brasil (30%), que arrematou os três blocos ofertados, confirma a tendência de continuidade exploratória na costa gaúcha. Os blocos totalizam cerca de 3 mil km², com investimento mínimo previsto de R$84,96 milhões.

Para Fernando Estima, gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, o leilão confirma o fortalecimento de uma nova fronteira energética para o estado. O resultado deste ciclo reafirma que a região sul está no radar estratégico do setor de óleo e gás. A consolidação desses blocos amplia a perspectiva de investimentos e estrutura uma oportunidade concreta de transformação econômica para o Rio Grande do Sul, destaca.

A Bacia de Pelotas passa a figurar entre os territórios de maior potencial para prospecção energética convencional no Brasil. Sua localização estratégica, próxima ao Porto de Rio Grande, reforça o papel do estado como base de apoio para operações marítimas. Além disso, o fato de se tratar de uma região ainda inexplorada permite que tecnologias modernas e processos com menor impacto ambiental sejam adotados desde o início da operação.

O mapa oficial da ANP confirma a oferta permanente de blocos na costa sul do país, com destaque para os setores OPC/OA (Open Acreage) no litoral gaúcho. A região é estratégica também por estar livre de sobreposição com o pré-sal, o que favorece uma operação baseada em modelos convencionais de exploração.

A movimentação recente das empresas e a ampliação de estudos sísmicos em curso demonstram que o interesse na Bacia de Pelotas é crescente, ainda que em ritmo próprio. A expectativa do setor é que os blocos já arrematados e os que seguem disponíveis sigam atraindo investimentos ao longo dos próximos anos, posicionando o Rio Grande do Sul de forma cada vez mais relevante no mercado nacional de energia.

Texto: Assessoria de Comunicação da Portos RS
Jornalista Responsável: Larissa Carvalho
Fotos: Divulgação/Governo Federal 

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