Movimentação portuária segue em alta no RS com aumento de 1,53% no primeiro quadrimestre de 2025
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A Portos RS e o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) contam com uma parceria de longa data. A Autoridade Portuária mantém com a instituição um contrato para o monitoramento da fauna, em casos de situações de acidente com óleo na área do Porto Organizado do Rio Grande.
Essa parceria também se reflete no acompanhamento do elefante-marinho juvenil que está na beira da Praia do Cassino desde o dia 19 de janeiro. O animal apareceu próximo a uma das guaritas dos guarda-vidas da Operação Verão e aos poucos ele avança em direção ao centro do balneário, sendo monitorado de perto pelos técnicos.
A oceanóloga e coordenadora do CRAM, Paula Canabarro, explicou que o animal está no Cassino para um processo de troca de pelo, devendo permanecer até concluir boa parte dessa mudança.
“Esse é um animal macho juvenil, onde nós estimamos que ele pese entre 700 e 800 kg e meça três metros. Os machos adultos dessa espécie chegam a seis metros de comprimento e quatro toneladas de peso. Então, esse é um animal que ainda está no início de sua vida, com cerca de quatro anos de idade”, disse Paula.
Além de permitir o descanso do elefante-marinho, o isolamento também serve para a proteção dos veranistas, pois trata-se de um animal selvagem que pode causar riscos a quem se aproximar. Durante o dia, os técnicos do CRAM se revezam no monitoramento e à noite esse trabalho é realizado pela Patrulha Ambiental da Brigada Militar e pela Guarda Municipal.
“A orientação tem sido no sentido de que a área seja respeitada e também se caracteriza como uma oportunidade de nós falarmos para as pessoas um pouco sobre a biologia desse animal, seu papel ecológico, sua presença nesse local e assim a gente pode divulgar cada vez mais a ideia do nosso trabalho que visa a conservação do ambiente marinho e costeiro”, completou.
O diretor de meio ambiente da Portos RS, Henrique Ilha, mencionou o trabalho de excelência técnica desenvolvido pelos profissionais no cuidado com as questões da vida marinha. “Trabalhamos com o CRAM em várias outras oportunidades junto aos eventos na área portuária e ficamos muito satisfeitos em ver a excelência técnica da atuação do CRAM, mostrando o valor desse trabalho, a importância da conservação ambiental e das boas práticas na zona portuária e suas adjacências”, afirmou Ilha.
Essa é uma medida de compensação exigida pelo Licenciamento Ambiental Federal, conduzido pelo IBAMA e de acordo com a IN 02/2012.
Texto: Rodrigo de Aguiar
Jornalista responsável: Larissa Carvalho
Fotos: Divulgação/Portos RS
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