O superintendente dos portos do Rio Grande do Sul, Fernando Estima, visitou nesta quinta-feira, 12, a pedreira Cerro do Estado, no município de Capão do Leão. O local foi o responsável pela extração das pedras que foram utilizadas na construção dos molhes da barra, considerada uma das maiores obras de engenharia oceânica do mundo. Atualmente tais pedras são utilizadas para a manutenção dessa estrutura centenária.

No local é possível encontrar guindastes e locomotivas antigas bem como prédios que contam parte da história desta obra e do desenvolvimento da região. A agenda também contemplou um encontro no Sindicato Rural do município, ocasião em que houve a renovação do termo de cedência de área para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e a sequência das discussões sobre a utilização da área.

Em abril, representantes do executivo leonense estiveram na sede da Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul (Portos RS) para trazer a intenção do município de transformar o local em um grande museu a céu aberto. Durante o encontro foi informado sobre a obra de recuperação do telhado do pavilhão principal, a qual receberá investimentos significativos na ordem de R$ 300 mil.

?A pedreira é pública, continuará sendo pedreira e precisa ser pedreira, pois o mar bravo acaba corroendo os molhes e nós precisamos repor as pedras. Para nós, a área continuará sendo pública e de interesse público?, assegurou Estima. O local conta com uma história rica e que se confunde com a história do município. O objetivo do projeto é justamente resgatar esses pontos para a preservação da memória do passado.

Texto e edição: Rodrigo de Aguiar

Foto: Divulgação/Portos RS

Jornalista responsável: Larissa Carvalho