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Segunda-feira, 23 de Abril de 2012
O programa “Conformidade Gerencial de Resíduos Sólidos e Efluentes dos Portos”, criado pela Secretaria de Portos (SEP) da Presidência da República, chegou ao Porto do Rio Grande. A equipe de pesquisadores do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ, responsável pela coordenação dos trabalhos, e do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig/Coppe/UFRJ), esteve no porto gaúcho neste mês para apresentação do programa, criado para identificar resíduos em 22 portos brasileiros. Este programa está contemplado nas ações do PAC 2, com recursos de R$ 16 milhões.
Esta primeira fase de diagnóstico terá duração de um ano e ao fim deste prazo trará não apenas soluções para melhor coleta e gestão dos resíduos deixados pela operação portuária como sugestões para seu uso comercial. Para fazer este diagnóstico, os pesquisadores do PPE e do Ivig contam com a parceria de profissionais locais. Está sendo estabelecida uma Rede de Competências, formada por Universidades Federais, Institutos de Pesquisas e consultorias especializadas.
Para o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, o trabalho traz ganhos diversos para o país, que passa a tratar seus resíduos adequadamente e oferece às universidades possibilidade de novos conhecimentos, que certamente trarão desdobramentos científicos relevantes. O diretor da SEP, Antonio Maurício Ferreira Netto, acrescenta que este programa é uma política de estado, que pretende incorporar aos portos ações e procedimentos sustentáveis para que possam conviver mais harmonicamente com as cidades e regiões onde estão inseridos.
“Fazemos uma apresentação formal do trabalho em cada porto e treinaremos as equipes locais para a coleta. Os dados serão enviados para o centro de coleta e tratamento para que sejam aplicados modelos matemático-estatísticos que vão gerar indicadores de cada porto”, explica o professor Aurélio Murta, um dos coordenadores do programa.
O professor Marcos Freitas, coordenador do PPE, explica que o trabalho identificará todos os resíduos e efluentes gerados nos portos e indicará as boas práticas para a sua gestão, elevando o Brasil a um padrão internacional no cumprimento de normas nas áreas de meio ambiente e vigilância sanitária e agropecuária. “Parte do lixo, poderá, por exemplo, ser transformada em energia, gerando economia para os portos ou mesmo receita extra”, completou.
Para a chefe da Divisão de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da SUPRG, Margareth Badejo dos Santos, é importante salientar que o Porto do Rio Grande já vinha desenvolvendo esta questão com uma equipe da Furg, coordenada pelo professor Paulo Roberto Tagliani e com a participação dos alunos do curso de Gestão Ambiental. “Foi legal a apresentação deste programa porque tivemos a oportunidade de nos reunirmos com o pessoal da universidade e conversarmos sobre as ações que já estamos planejando”, disse.
Segundo Margareth, as equipes já estavam trabalhando na efetivação de um diagnóstico em relação ao Porto Novo. “Agora, este programa da SEP irá englobar todo o porto organizado. Além disso, esse assunto foi tratado no Conselho de Gestão Ambiental Portuária”, ressaltou.
Assessoria de Comunicação Social
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