No princípio era o mar bravio, ventos fortes, barra inóspita e quase intransponível. Mas uma teimosia saudável e revolucionária de muitos corações, mentes e braços venceram a “Barra Diabólica” e começou de fato e de direito a história vencedora do Porto do Rio Grande. Uma história coletiva e solidária escrita a muitas mãos de desenvolvimento socioeconômico e ambiental.

Em 1º de março de 1915, aproximadamente às 17h30min, o navio-escola Benjamin Constant, da Armada nacional, calando 6,35 metros, transpôs a Barra. Por volta das 18h30min, atracou no cais do Porto Novo do Rio Grande, em meio a solenidades festivas. Em 15 de novembro de 1915, foi inaugurado o primeiro trecho de cais do Porto Novo, numa extensão de 500 metros, logo entregues à operação.

O trabalho teve continuidade em 1919, quando, em vista das dificuldades enfrentadas pela companhia francesa, após a 1ª Grande Guerra, foram encampadas pela União e transferidas ao Estado do Rio Grande do Sul as obras da Barra e do Porto do Rio Grande. 

Atualmente, o Porto do Rio Grande é o único Porto Marítimo do RS, o mais meridional do Brasil e um importante instrumento de desenvolvimento socioeconômico do Governo Gaúcho e Brasileiro. Um Porto que se orgulha da sua localização estratégica e privilegiada, de sua qualificada infraestrutura, da disponibilidade de malhas modais diversificadas e bem distribuídas no território, de seus trabalhadores, de seus operadores públicos e privados e de seus diversos gestores governamentais.

"Hoje somos um Porto comercial e offshore que reúne em todo seu complexo uma comunidade portuária ativa e consciente das potencialidades que lhe é oferecida.Do Porto Velho, navegando pelo Porto Novo, pelo Super Porto e seus diversificados terminais privados, permeando por sua nova e promissora indústria naval, alçando terra nos qualificados Terminais Retroportuários Alfandegados; temos um grande complexo portuário pronto a atender a demanda provocada pelo crescimento da economia brasileira e gaúcha, com projetos claros e definidos para a expansão do sistema, modelos de gestão que nos torne cada vez mais eficientes e eficazes reduzindo nosso custo de logística e, um profundo respeito à sustentabilidade sócio-ambiental", avaliou o Superintendente do Porto, Dirceu Lopes.